As eleições 2022 colocam em pauta mais uma vez, a discussão em torno da necessidade da representação feminina na política. Há poucos dias para encerrar as composições das chapas para a disputa eleitoral, os partidos políticos enfrentam dificuldade para atrair mulheres para o pleito.
Historicamente, as mulheres têm buscado seu espaço na política, mas em um cenário onde os grandes grupos são comandados em sua maioria por homens, elas se deparam com inúmeras dificuldades em participar efetivamente da vida pública.
Em Mato Grosso por exemplo, a composição do legislativo estadual, de um total de 26 vagas, conta com apenas uma mulher em sua Assembleia, ou seja apenas 4% de representatividade.
Legalmente, 30% dos recursos devem ser destinados a campanha eleitoral às candidaturas femininas, sendo essa distribuição proporcional a quantidade de candidatas. Vale ressaltar que também é obrigatório reservar no mínimo 30% do tempo utilizado em campanhas eleitorais em rádios e TV’s às candidatas mulheres.
Atualmente o Superior Tribunal Eleitoral, tem veiculado campanhas institucionais defendendo e reforçando a importância da mulher na política. (Com informações Agência Câmara de Notícias)
Região Médio-Norte e possíveis candidaturas
Ainda sem representatividade na Casa de Leis de Mato Grosso, a região médio-norte, que abrange 18 municípios, vem despontando com grande possibilidade de candidatura feminina. Campo Novo do Parecis trás duas fortes pré-candidatas, sendo uma para a Câmara Federal e a outra para Assembleia Legislativa.
A possível “dobradinha” que se apresenta é da jornalista Amália Barros (PL) que figura como pré-candidata a Deputada Federal e da primeira-dama de Campo Novo do Parecis, Preta Casagrande (UB), pré-candidata a Deputada Estadual, que tem o apoio e respaldo do União Pelo Brasil, mesmo partido do Governador do Estado.