Um produtor rural que mora no Distrito de Deciolândia, em Diamantino, a 209 km de Cuiabá, cultiva mais de 180 toneladas de mel por ano. Ele contou que pretende fazer parcerias para aumentar a produção de mel nas regiões de cerrado, para a preservação das áreas.
"Nossa pretensão é manter três mil colmeias na fazenda e montar parcerias com os vizinhos que tem reservas no cerrado", contou.
No período de seca, ele utiliza uma mistura à base de farinha de soja para alimentar as abelhas.
Bruno Franciosi cria abelhas há três anos. Atualmente, a propriedade conta com mais de 1.100 colmeias, sendo 600 estão sendo utilizadas para um processo de seleção genética.
"Existem flores que vão florescendo ao longo do ano e a gente vai tentar aproximar as abelhas para fazerem mais mel", disse.
Nas colméias, existem 10 quadros com seda. Em cada uma delas, pode ter de 70 a 90 mil abelhas, que produzem os favos de mel. A média de produção por colméia é de 40 quilos.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mato Grosso produz 500 toneladas.
Para atender as exigências do Ministério da Agricultura, está sendo construída uma uma casa de extração de mel orgânico.
A preocupação dos produtores, é com a dificuldade da chegada de polén nas colméias. Para a alimentação das abelhas, é utilizado uma mistura a base de farinha de soja.
As abelhas exercem papel fundamental na polinização da maior parte das culturas agrícolas e geram grande parte dos frutos.
Nas colmeias, a principal atividade é a produção de mel e própolis.
Pesquisas já mostraram que o pólen pode ter até mais proteínas do que a carne. Os grãozinhos são também cheios de vitaminas.
G1 MT
Foto: TVCA/ Reprodução