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Começa vazio sanitário do algodão em parte de Mato Grosso

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Na safra que se encerrou, as lavouras de algodão ocuparam 782.900 hectares em Mato Grosso, com uma produção estimada em 1,3 milhão de toneladas da pluma. Com a conclusão da colheita, o foco dos produtores agora é manter as áreas livres dos “restos culturais” das plantações. É que entra em cena o período do vazio sanitário, uma medida sanitária que tem como objetivo central, evitar que as principais pragas que ameaçam a cotonicultura se mantenham vivas durante o período da entressafra.

 

Por 60 dias, os cotonicultores devem eliminar todos os restos culturais do campo a fim de evitar a propagação de pragas, principalmente o bicudo-do-algodoeiro (anthonomus grandis). O vazio impede que essas pestes encontrem alimento e condições para se reproduzir e sobreviver durante a entressafra. Sem as condições para o inseto no campo, a ameaça de pragas pode ser menor no plantio seguinte.

 

Principal estado produtor de algodão do país, Mato Grosso tem calendários diferentes para o vazio sanitário da cultura. O território foi dividido em duas regiões. Na Região 1, que concentra os núcleos regionais Centro (região de Campo Verde), Centro Leste (região de Primavera do Leste) e Sul (região de Rondonópolis), o vazio sanitário começa nesta segunda-feira (01) e vai até o dia 30 de novembro. Já na Região 2, que reúne as regiões de Sapezal (Núcleo Regional Noroeste), Campo Novo do Parecis (Núcleo Regional Médio Norte), Sorriso e Lucas do Rio Verde (Núcleo Regional Norte), o vazio sanitário só terá início no dia 15 de outubro, seguindo até 14 de dezembro.

 

O Produtor que não cumprir as exigências sanitárias poderá ser multado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural  (SEDER), por meio do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (INDEA-MT). Segundo o órgão, além das multas, existem sanções que podem ocasionar a interdição de áreas e proibição de plantio de qualquer outra cultura.

 

Canal Rural

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