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Campo Novo do Parecis corre contra o tempo para regularizar o aterro sanitário

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Comitiva visita municípios onde o projeto foi implantado e busca modelo para o projeto em Campo Novo.


Ainda em 2007 o município de Campo Novo do Parecis iniciou o processo para regularizar a situação do antigo lixão e transformá-lo em um aterro sanitário em conformidade a lei federal que regulamenta a questão.

 

Mesmo após cerca de 11 anos e havendo recebido recursos da Fundação Nacional da Saúde (FUNASA) o município não conseguiu se adequar e finalizar o projeto e o lixão continua a céu aberto, sem controle ambiental e nenhum tratamento ao lixo, recebendo todo o tipo de resíduo, doméstico, industrial, de construção civil, eletroeletrônico, lâmpadas de vapores mercuriais, entre outros e o que a lei preconiza é a distinção entre resíduos (lixo que pode ser reaproveitado ou reciclado) e rejeito (o que não é passível de aproveitamento).

 

Na busca de solucionar a problemática e atender as exigências da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e cumprir com o convênio firmado com a Funasa o município firmou uma parceria e fez um convênio com o Instituto Federal de Mato Grosso para elaborar novo projeto, tendo em vista que o existente se tornou ultrapassado e inadequado para atual legislação da Sema.

 

Nesta terça-feira uma equipe formada pelos vereador Wagner Tavares da Cunha, Rosinha Colombo, Renata Franco e o assessor do vereador Milton Soares, Deilson Lopes, estiveram acompanhando o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Álvaro Barbosa em visita ao município de Sorriso e Lucas do Rio Verde que contam a alguns anos com o sistema de coleta seletiva de lixo e também com o aterro sanitário em pleno funcionamento atendendo as exigências legais.

 

A intenção da visita foi verificar in loco como o projeto foi instituído atendendo os requisitos mínimos de sua localização, projeto, implantação, operação e como conseguiu dar a disposição final de resíduos sólidos urbanos.

 

A visita teve início no aterro da empresa SaNorte Saneamento Ambiental que está localizada na Gleba Rio Verde, Zona Rural, Distrito de Primavera, Município de Sorriso – MT, a qual atende atualmente 13 municípios. Durante a visita que foi orientada por Renata Grasel, engenheira ambiental responsável, a equipe pôde conhecer o projeto que é referência para o país sobre aterro sanitário, com acompanhamento da Sema em todo o processo desde a sua concepção até os dias de hoje, por meio de assistência técnica, licenciamentos, vistorias e fiscalização.

 

Todo o processo foi acompanhado desde o recebimento dos resíduos e a preparação do solo para que o lixo não prejudique o meio ambiente, não cause mau cheiro, poluição visual ou a proliferação de animais.

 

A decomposição dos resíduos gera chorume (um líquido poluente) e gás (principalmente o metano, que também polui e é 20 vezes pior para o clima da Terra do que o gás carbônico).

 

De acordo com Renata o compartilhamento do aterro sanitário entre municípios de uma mesma região é uma estratégia defendida tendo em vista o volume produzido em cada cidade e o custo para a sua operacionalização.

 

Outra visita foi em Lucas do Rio Verde que conta com a implantação da coleta seletiva de lixo coordenada pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), que oferece o abastecimento de água tratada, manutenção das redes de distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto e coleta e destinação final dos resíduos (lixo).

 

ASCOM Câmara Municipal