A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (18) a segunda fase da Operação Interferência contra rádios clandestinas que interferiam no sinal de emissoras registradas legalmente em Campo Novo do Parecis, a 397 km de Cuiabá. O objetivo, segundo a polícia, é reprimir crimes de desenvolvimento clandestino de telecomunicações.
De acordo com a PF, as investigações começaram depois de fiscalizações realizadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que constataram a prestação clandestina do serviço de radiodifusão. As empresas não tinham autorização para funcionar.
Os três mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Vara Única Federal da Subseção Judiciária de Diamantino (MT) para tentar colher provas, apreender instrumentos utilizados na prática do crime e identificar os autores.
A polícia explicou que o nome da operação remete ao fato de que as rádios clandestinas emitem sinais eletromagnéticos que podem interferir nos meios de comunicação devidamente autorizados, na comunicação entre torres de controle com aeronaves brasileiras e, com isso, provocar acidentes fatais, dentre outras consequências.