Durante toda sexta-feira, 31, a Polícia Militar da região de Tangará da Serra se mobilizou e desarticulou uma mega quadrilha de roubos que agia na região. No total, 14 pessoas foram presas, 17 armas foram apreendidas, veículos foram apreendidos e vários objetos e carros, levados de uma fazenda na noite passada, foram recuperados.
Durante a madrugada, 10 armas foram recuperadas e 4 pessoas já haviam sido presas em Tangará.
À tarde, mais 10 pessoas foram presas, 7 armas de fogo foram apreendidas e recuperadas e vários veículos, utilizados pelo bando nos crimes, foram também apreendidos.
Foram apreendidos com o bando um colete a prova de balas, duas pistolas (uma .40 e uma .380), sete HTs (rádios comunicadores usados pela polícia), dois revólveres calibre .38, vários carregadores de pistola, uma espingarda calibre .20, uma carabina, uma espingarda calibre, cartuchos e munições de espingarda e dos revólveres e pistolas.
De acordo com o coronel Leite, da Polícia Militar, logo após o roubo a Polícia Militar colocou seu efetivo, da Força Tática e do Grupo CAR (Comando de Ação Rápida), além da ARI (Agência Regional de Inteligência), para agir e desmantelar a quadrilha. “Hoje à tarde conseguimos localizar e prender mais essas pessoas, localizar armas, HTs, carros e objetos subtraídos da fazenda, além de entorpecentes”, disse.
Parte das prisões ocorreram em Campo Novo do Parecis.
De acordo com o coronel, a quadrilha possui base em Tangará da Serra, mas conta com membros de Campo Novo do Parecis, Progresso, Cuiabá e outros municípios vizinhos.
A suspeita, segundo ele, é de que o bando possua envolvimento com diversos roubos de defensivos agrícolas, registrados em toda a região ao longo dos últimos tempos. “Hoje, a Polícia Militar conseguiu tirar de circulação 14 pessoas e todo esse armamento, que era utilizado por eles na prática de outros roubos a propriedades rurais da região de Tangará e de outras regiões de MT”, relatou o coronel.
As investigações constataram ainda que o grupo é bem organizado, possuindo vários membros, que desempenham papeis específicos no planejamento e execução dos roubos. “O bando estuda o local, nesse caso eles já tinham mapeado a fazenda, onde existiam armas e defensivos agrícolas, armamento que eles usam para aumentar o seu poder na prática de outros roubos. Esse armamento que eles conseguiram roubar nessa fazenda, eles utilizariam para a prática de outros crimes”, disse.
Outra suspeita da PM é de que a quadrilha conseguia monitorar, inclusive, a polícia. “Vários rádios (HTs) foram apreendidos e, com esses equipamentos a gente suspeita que eles conseguiam ouvir e acompanhar as ações da polícia, eles conseguiam copiar e se antecipar às nossas ações”, comentou.
Várias mulheres foram presas. Elas davam suporte para o bando. “Elas davam suporte logístico, para esconder material, conduzir veículos e dar apoio de forma geral para o bando”, disse.
As investigações do caso continuam e a participação de outras pessoas, como membros do grupo, não é descartada pela polícia.
Fonte e imagens: Tangará em Foco.