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Intolerância política; casa de promoter de Campo Novo do Parecis sofre tentativa de incêndio

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O promoter de Campo Novo do Parecis, Leandro Santana, que atua no município a quase 30 anos, viveu momentos de terror junto com sua família na noite desta quarta-feira (10). A casa onde Leandro mora no bairro Jardim Alvorada com a família, foi atacada por dois homes em uma moto.

 

No momento do ataque, Leandro estava em seu estúdio realizando gravações quando tudo aconteceu. Dois indivíduos em uma moto, chegaram por volta das 23h na residência do promoter e atearam ao menos dois coquetéis molotov em sua residência. O recipiente, uma garrafa de vidro com álcool, atingiu o assoalho de madeira abaixo do pergolado da casa e logo as chamas se espalharam, mas foram controladas.

 

 

Leandro afirma que a possível causa do ataque tenha a ver com as declarações de sua esposa em uma rede social no último domingo. No vídeo, ela relaciona a não eleição do presidente Jair Bolsonaro no primeiro turno aos votos dos nordestinos. Segundo Leandro, o vídeo foi mal interpretado e que no calor da situação, ela citou os nordestinos no sentido de quem eles têm que mudar a forma de votar e não houve xingamentos.

 

Leandro falou ainda que após o ataque, seus três filhos, de 12, 8 e 2 anos, ficaram em choque, choraram muito e não conseguiram dormir esta noite.

 

O promoter falou também que irá à polícia registrar um boletim de ocorrência e que há prints de ameaças que ele e sua família sofreram em redes sociais antes do ataque e que essas provas serão usadas na investigação da polícia para se chegar até os autores do crime.

 

A polícia também poderá usar imagens de câmeras de segurança que possivelmente capturaram a ação dos bandidos.

 

Intolerância política

Esta é a primeira ocorrência mais grave registra de intolerância política em Campo Novo do Parecis.

 

Em um cenário cujo descrédito e insatisfação política abrem portas para manifestações de violência, inúmeros são os relatos de agressões em todo país – a exemplo do assassinato do o mestre de capoeira Moa do Katendê na Bahia, por declarar apoio a Fernando Haddad (PT) ou a facada em Jair Bolsonaro (PSL) durante campanha eleitoral.

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