Em assembleia geral na tarde desta sexta-feira (9), os profissionais da educação decidiram terminar a greve iniciada no dia 27 de maio.
O Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) acabou aceitando a última proposta encaminhada pelo governador Mauro Mendes (DEM).
Esta foi a maior greve da educação de Mato Grosso. Ao todo foram 75 dias consecutivos de paralisação.
Conforme deliberado em assembleia, eles voltarão às aulas no dia 14 de agosto. Documento apresentado pelo Governo do Estado, contudo, foi aceito de forma parcial. Eles reinvindicam, entre outras coisas, pelo cumprimento da lei 510/2013, que prevê a dobra do poder de compra.
O governo assegura que todo espaço fiscal abaixo de 49% da receita corrente líquida (RCL), a partir de 2020, será utlizado para a concessão da Revisão Geral Anual (RGA) e dos aumentos remunetários, o que inclui o cumprimento da Lei 510/2013, que dobra o poder de compra e principal reivindicação da categoria.
"75% do espaço aberto será para a RGA de todas as categorias do Poder Executivo e 25% para os aumentos remunerátorios já concedidos por lei", cita o documento endereçado ao presidente do Sintep, Valdeir Pereira, na terça-feira (6).
Gazeta Digital