A advogada Mariana Migliorini, que estava cuidando das negociações de Bruno Fernandes com o Operário Várzea-Grandense, disse que o goleiro está “profundamente triste” com o desfecho do episódio.
O time de Mato Grosso desistiu da contratação após manifestações de vários setores, já que Bruno foi condenado por homicídio triplamente qualificado, por envolvimento na morte de Eliza Samúdio, com quem teve um filho, em 2010.
“Ele está sem comer e sem dormir”, disse a advogada ao site Torcedores.com.
“Os empresários de Várzea Grande não querem ter o nome do Bruno vinculado a eles por conta da repercussão social. Querem ele morto, isso não é pena, não é algo civilizatório. O Bruno já cumpriu a pena. Deus perdoa, a sociedade não”, disse.
Filme queimado
No início deste mês, o Fluminense de Feira de Santana também desistiu de contratar Bruno após revolta e protestos sociais.
Na ocasião, o presidente do time, Ewerton Carneiro, disse que a manifestação dos torcedores contra a negociação foi fundamental para a decisão.
“Esses dias foram de muita confusão para mim, para a diretoria, para o Fluminense de Feira, pro povo de Feira, para a minha família. Ainda que o jurídico me deu um parecer que ele vai chegar com oito a dez dias, eu quero dizer que o Fluminense está desistindo da contratação devido à manifestação popular”.
“Foi um apelo da torcida, foi um apelo do povo, então só quem não ouve o povo é porque é maluco”, declarou na ocasião, segundo o Torcedores.com.
Fonte: Mídia News