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Durante manutenção elétrica, funcionário tem 30% do corpo queimado após suportar descarga elétrica

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  Foto Divulgação - Fonte: Unsplash | Антон Дмитриев.

 

A tropa do Corpo de Bombeiros Militares de Campo Novo do Parecis, atendeu uma ocorrência via 193, na manhã de 13 de maio – quinta-feira, em uma área destinada a aldeia indígena nas proximidades do município. Segundo informações salientadas o episódio tratava-se de um acidente com fios de alta tensão.

Jeferson Manuel Bento, 25 anos, funcionário da Energisa recebeu uma descarga elétrica enquanto realizava manutenção, o que o levou a queimaduras de 1°, 2° e 3° grau, apresentando aproximadamente 30 % da superfície corpórea queimada. Ao se depararem com o caso, imediatamente os bombeiros militares realizaram os primeiros socorros. Já dentro da viatura do corpo de bombeiros, acompanhado com um profissional do SAMU, que rapidamente chegou ao local, foi realizado todo o monitoramento da vítima até chegada ao hospital, sendo entregue consciente e orientado aos cuidados do médico de plantonista.

Ainda segundo o Tenente Bueno, comandante do Corpo de Bombeiros, a  causa do acidente não foi identificada pois a vítima já estava sendo conduzida por terceiros na busca de socorro, confiando, assim, tal ação a guarnição.

“Sabemos que a eletricidade pode entrar por qualquer superfície corpórea. Sendo, a entrada da eletricidade o ponto em que você tem contato com o fio ou com algo que está conduzindo eletricidade. No entanto, o problema dessas correntes de médio ou de alta tensão é que elas entram por esse ponto de contato, mas saem por algum lugar. Então, existem vários casos em que a corrente elétrica entra pelo dedo e sai pela bota, chegando a estourar a perna ou o pé. Há, também casos em que sai na coluna, estourando-a. Enfim, a eletricidade entra por um ponto e escolhe um caminho para do seu corpo ela sair. E quando ela sai, a princípio, ela sai estourando, explodindo, de dentro para fora”, ressalta o Tenente Bueno.

Vale frisar a periculosidade da eletricidade, advertência essa que vale principalmente para os pais. A atenção em relação aos filhos quando o assunto é eletricidade, é primordial. Ainda que a corrente elétrica em residências sejam baixas, tensão de 220 ou 110 volts, caso ela entre por um ponto de uma criança e atravesse e coração para sair, pode-se produzir uma morte súbita imediata.

“Caso aconteça, não toque na vítima.  O correto a se fazer, numa situação dessas é isolar a área e não deixar ninguém mexer, pois se alguém tocar, será outra vítima’, alerta o comandante. No entanto, para ajudar em uma circunstância em que alguém estiver sendo eletrocutado, a via de regra é procurar desligar a chave geral do estabelecimento ou da residência, para depois abordar na vítima.

Já o bombeiro devidamente equipado e com materiais que o mantenha isolado da eletricidade,pode intervir, aproximando-se, assim, da vítima para afastá-la do contato, já que, em alguns casos a vítima cidadão já entrou em óbito diante de uma alta tensão, queimando seu corpo.

 

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