(Foto: 1 SGT BM Samuel)
No fim da tarde de sábado, 05 de maio, ás 18:30 horas, a Guarnição do Corpo de Bombeiros de Campo Novo do Parecis, foi acionado via 193, para realizar a captura de um animal, uma cobra cascavel, avistada por moradores próximo a rua Sucupira.
Ao chegarem ao local, a captura segura foi realizada e o animal foi levado ao quartel, para a soltura no dia seguinte. Devidamente devolvida em seu habitat natural longe da zona urbana, o animal tanto não oferece mais risco à população, quanto a população ao animal. Uma vez que, animais silvestres, independente da espécie, são protegidos por lei e descumprimento da mesma ocasiona detenção e multa.
Segundo a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), a cobra Cascavel é venenosa e perigosa, mas não é agressiva. Além disso, a espécie encontrada no Brasil possui, ainda, veneno neurotóxico, que atua no sistema nervoso e faz com que a vítima tenha dificuldades de locomoção e respiração. Ademais, sem tratamento, o risco de morte após picada de Cascavel chega a 70%, enquanto outras espécies atingem letalidade de 30%, todavia, uma maneira comum de reconhecer a cascavel é através de seu típico chocalho, que aumenta um ‘anel’, a cada troca de pele.
Nessa época do ano, a quantidade de cobras se multiplica em áreas urbanas e rurais, devido à maior proliferação do rato, que é o principal alimento do animal. Principalmente em zonas próximas a matas. Lembrando que, geralmente, as cobras só atacam os seres humanos quando se sentem ameaçadas. Portanto, ao perceber a presença de uma cobra próxima, o indicado é desviar dela e chamar pessoas equipadas para que a captura e soltura possam ser realizadas.
O sargento Samuel alerta, ainda, aos cidadão que forem fazer caminhada nas proximidades da rua Sucupira, para que fiquem atentos pois trata-se de uma zona próxima a mata, que inclusive já foi alvo de duas ações, recentemente, envolvendo, captura de cobras peçonhentas, uma delas sendo uma jararaca.
“Caso encontrem uma cobra, acionem o Corpo de Bombeiros, pois nós temos os materiais específicos para fazer a captura, bem como o local correto para fazer a soltura para não oferecer risco ás pessoas.”, completa o sargento BM Samuel.